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    Demanda por fundos incentivados deve seguir forte, avalia gestora Sparta

    Relatório também aponta tendência de aumento da oferta, pois emissores antecipam suas captações até o final de 2025

    Por ClubeFII
    sexta-feira, 4 de julho de 2025 Atualizado ontem

    Com a expectativa de mudanças na tributação de uma série de ativos financeiros, investidores devem se antecipar para aquisição de investimentos vigentes em 2025, evitando tributação superior no ano que vem. Neste cenário, os fundos incentivados ganham um apelo especial, segundo a gestora Sparta, que destrinchou o tema em sua Carta Mensal. A tendência seria de uma demanda robusta por vir, combinada com aumento da oferta, tendo em vista a antecipação das captações por parte dos emissores.

     

    Em relação às cotas emitidas até o final de 2025, a gestora lembra que deve seguir a isenção tanto para os investidores quanto para as carteiras. “Ou seja, poderão reciclar a carteira ao longo do tempo, comprando ativos emitidos futuramente. É um prêmio para os investidores com capacidade de planejamento de longo prazo, que talvez estejam diante das últimas chances de comprar cotas isentas e sem prazo de vencimento, ainda mais em um ambiente de carga tributária mais elevada”, detalha a gestora.

     

    Demanda por fundos incentivados deve seguir forte, avalia gestora Sparta

     

    Junho foi mês mais forte do ano para ofertas no setor primário

     

    De acordo com o estudo da Sparta, junho foi o mês mais forte em ofertas no mercado primário durante o ano de 2025, com 32 ofertas e um volume de R$ 31 bilhões. “Entre as ofertas incentivadas, foram 9 ofertas num volume de R$ 12 bilhões, incluindo R$ 2 bilhões em CRAs e R$ 10 bilhões em debêntures incentivadas”, aponta o documento. Em maio, a gestora contabilizou 19 ofertas, com 120 ofertas durante o acumulado do ano, somando R$111 bilhões, volume 6% inferior frente aos seis primeiros meses de 2024, diante da forte base de comparação.

     

    “O que explica esse volume tão aquecido este ano é um forte volume de rolagens de dívida por parte das empresas, que apenas trocam um papel que venceria nos próximos anos por outro mais longo, ou então trocam um papel com remuneração maior por outro com remuneração menor. Outro fator é a forte competitividade do mercado local versus o offshore, que pode ser exemplificada pelas ofertas de Vale e Petrobras, entre outras que poderiam emitir no exterior, porém escolheram o mercado local para se financiar”, completa.

     

    Mercado secundário apresenta compressão nos spreads

     

    No mercado secundário, diante das eventuais alterações na tributação, a gestora enxerga sinais de crescimento e consolidação da liquidez no mercado secundário. Somente no mês passado, as negociações somaram R$ 95 bilhões, sendo a movimentação de debêntures incentivadas um total de R$37 bilhões – nível recorde. Os fundos de infraestrutura, por sua vez, registraram mais de R$10 bilhões em captação, nível mais elevado desde outubro de 2024.

     

    “Apesar de um ambiente de spreads comprimidos e retornos mais contidos, o fluxo para os fundos de crédito segue robusto. Esse movimento mostra que o investidor continua priorizando a previsibilidade dos pós-fixados, aproveitando o carrego elevado da taxa de juros, enquanto se posiciona com cautela diante das incertezas fiscais”, conclui.

     

    Em meio a esse ambiente, a Sparta decidiu reabrir todos os fundos de debêntures incentivadas, mesmo os que estavam fechados há mais de um ano. 


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