RBVA11 vende imóveis alugados para CEF no interior de SP por R$ 10,75 milhões
Operação do Fundo Imobiliário Rio Bravo Renda Varejo tem o objetivo de reciclagem de portfólio

O Fundo Imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) assinou um compromisso para a venda dos imóveis Rio Claro e Jundiapeba, no interior de São Paulo, por R$ 10,75 milhões.
Um dos imóveis está na cidade de Rio Claro, e o outro em Mogi das Cruzes. De acordo com a administradora Rio Bravo, a operação segue a estratégia do fundo de reciclagem de portfólio.

Ainda segundo o comunicado, a operação gerou um ganho de capital de R$ 2,43 milhões, equivalente a R$ 0,21 por cota.
Os dois imóveis têm contratos de locação com a Caixa Econômica Federal com vencimento nos próximos três anos.
O comprador - que não teve o nome informado – já ealizou o pagamento de 50% do valor, o que corresponde a R$ 5,37 milhões. Os 50% restantes deverão ser quitados na assinatura da escritura prevista para acontecer no segundo semestre de 2023.
O RBVA11 fará jus aos aluguéis de maneira proporcional ao saldo devedor. Desta forma, com a quitação de 50% da aquisição, o fundo terá 50% das receitas.
A Rio Bravo também informou que o valor de venda foi 32% acima do custo de aquisição do imóvel e 57% maior que o valor do laudo de avaliação.
A venda gerou uma Taxa Interna de Retorno (TIR) para o investidor de 15,1% ao ano na operação do imóvel Rio Claro, e de 16,2% na operação do imóvel Jundiapeba. A rentabilidade representa cerca de IPCA + 9,4% ao ano e IPCA + 10,3% ao ano, respectivamente.
A TIR é uma métrica de rentabilidade que leva em consideração o investimento inicial realizado, todo fluxo de caixa gerado pelo ativo ao longo do tempo - considerando todas as receitas, despesas e investimentos, além dos recursos levantados com o desinvestimento.
O ganho de capital da operação realizado no primeiro semestre de 2023 é de R$ 1,325 milhão, equivalente a cerca de R$ 0,11 por cota, que deverá ser considerado para a base de distribuição da próxima divulgação de rendimentos no último dia útil do mês, de acordo com a legislação vigente sobre a distribuição de, pelo menos, 95% dos lucros no semestre e apurados em regime de caixa.
Ainda segundo a Rio Bravo, o capital integralizado deve ser utilizado principalmente para compor o caixa do fundo e arcar com obrigações futuras.