Nesse momento em que estamos todos justificadamente preocupados com a possibilidade de venda da CSHG Brasil, o que colocaria a perder, muito provavelmente, o seu maior ativo, que é justamente a sua equipe de gestão atual, decidi passar a fazer um recorte percentual da minha carteira de FIIs, daqui para frente, também POR GESTORA. De fato, já há muito tempo monitoro essa divisão percentual entre FII de tijolo e FII de recebíveis, entre segmento (Logística, Shopping, Lajes Corporativas, etc..), recortes percentuais esses que acredito que a maioria já faz, mas não tinha eu, até aqui, esse monitoramento percentual objetivo dividido POR GESTORA. Foi bem interessante, para ver o quanto eu tenho percentualmente sob a gestão CSHG, Kinea e VBI (para mim a tropa de elite atualmente, nessa ordem), e o quanto eu tenho com a turma do 'susto" (kkk), a saber: XP, BTG e Vinci. Sugiro aos amigos foristas fazerem esse mesmo "retrato" da carteira por gestora. Quem sabe assim não começamos uma prática saudável no mercado de debater e dar cada vez mais a devida importância para a gestão por trás do fundo? Temos que colocar mais luzes nesse assunto! Porque essa turma dos "influenciadores digitais", das "carteiras recomendadas" e dos "researchs", falam muito pouco disso. Em bom português, "aliviam a barra" das gestoras. Afinal, vocês já viram nesses sites de vendas de assinaturas uma lista das gestoras que emitiram abaixo do VP nos últimos 24 meses, por exemplo? Ou uma lista das maiores taxas de emissão, em ordem decrescente, por FII e gestora? Vamos fazer essa turma botar mais luzes nesse ponto, gente! E a hora é agora, já que virá uma enxurrada de novas emissões! Bora prestigiar os que cobram taxas mais justas, os que trabalham a emissão em cima da base de cotistas....e, de outro lado, dar a merecida vaia e a devida publicidade aos que nos "assaltam" com taxas absurdas que tomam alguns meses de rendimento do fundo. No mais, sigo na torcida forte aqui para que essa infeliz venda de CSHG Real Estate Brasil, se ocorrer, o seja para a Kinea ou para a Hedge. Das que acredito que tenham cacife financeiro para a aquisição, são as únicas que me agradam. Mas vejo com certo ceticismo essa possibilidade. Kinea nunca se mexeu muito para crescer fora da base de clientes do próprio Itau, via aquisição de outras gestoras, como se costuma ver no mercado. Quem sabe não seja agora a melhor oportunidade para repensarem essa prática, antes de entregarem o osso de mão beijada para a XP ou o BTG?