Em junho, quando saiu o R$ 1,72, postei :
" eugenio
Huuummm. Sou cotista desde o tempo do Credit Suisse e, portano, muito a vontade para falar. EUFORIA .
A grande porrada mesmo, vai dar quem descobrir a hora de pular fora dos fundos de papel "
Não poucos me ridicularizaram porque, num lapso,, troquei UBS por Credit Suisse.
Vendi maciçamente, reduzi os fiis no meu portfolio e , o que ficou, troquei por KNCR11 ( 100 % cdi ) e um pouco em KNSC. Minhas maiores posições eram RECR e KNIP. Vendi também Riza Terrax e Pord.
Acho a situação muito complicada pelas seguintes razões :
1- a massa de dinheiro aplicada em papel é gigantesca em relação ao total do mercado de fiis;
2- a porta de saída é estreita
3- as alternativas são muito poucas. O futuro de escritórios, por exemplo, é incerto. Shoppings ? Não sei
4- papel é muito fácil de analisar.. O resto é muito mais difícil. Tem localização, qualidade do imóvel, locatário, vacância, etc,etc
5- setores que poderiam ser interessantes, como desenvolvimento e locação residencial, praticamente inexistem
6- nos EUA, os Reits são maciçamente locação resdidenciial . Mas tem estacionamento, selfstorage, torres, etc;
7- os fofs tem baixa liquidez, e muitos, para terem alguma competitividade, estão entupidos de papel.
Sinceramente, acho que o momento mágico dos fiIs já acabou há algum tempo. Não pode ser xiita, tem que pensar fora da caixa e stopar perdas que podem ser crescentes. Esquecer o tal do " meu preço médio " , um dos maiores viezes de erro de pensamento .
A estratégia deve contemplar a preservação de capital.
Com a inflação alta, há alternativas interessantes foram o mercado de fiis..
E lembrem-se. Quem perde as fichas, fica fora do jôgo