Pessoal,
Na segunda à noite, conversei com o pessoal da GGR sobre a decisão de distribuir R$ 0,27 como amortização esse mês. Segue um resumo:
- Não houve nenhum problema estrutural no fundo: inadimplência, questões relativas aos imóveis, problemas com inquilinos, rescisão de contrato, etc.
- O fundo continua operando do mesmo jeito que vem operando desde a constituição, com 0% de vacância e com inquilinos totalmente adimplentes.
- Durante o semestre, além dos resultados dos alugueis, o gestor veio distribuindo um pouco do caixa do fundo.
- Esse valor foi lançado como distribuição de rendimentos.
- Ao final do semestre, o administrador fechou a contabilidade e disse que esse valor (que dava esses R$ 0,27 acumulados ao longo dos meses) não deveria ter sido distribuido como rendimento, mas como amortização.
- Então, eles tinham duas opções: A - Refazer toda a conta do semestre, calcular os valores que, pelo administrador, seriam passíveis de distribuição como rendimento e distribuir apenas R$ 0,61/cota esse mês; ou B - Distribuir algo como amortização, como forma de não gerar pânico com a queda da distribuição.
- Entenderam que o melhor era a opção B.
- Pelo planejamento da equipe da GGR, o fundo deve continuar distribuindo mais ou menos o que vinha distribuindo. E, agora, sem diferença de interpretação com o administrador, pois, como o caixa agora já está quase todo alocado, as receitas financeiras passam a ser muito pequenas e os rendimentos do fundo passam a ser quase que exclusivamente dos alugueis recebidos.
Ou seja, houve apenas uma interpretação diferente do gestor e do administrador sobre a contabilização de um valor que, na média, dá menos de R$ 0,05/cota/mês. Essas divergências são coisas normais que acontecem no começo de um fundo, mas agora, eles já se entenderam. No final, não muda nada na realidade do fundo.