INCLUÍ A QUESTÃO DO CAIXA
Um raciocínio simples para justificar a minha crença de que o dividendo mensal pode chegar aos 0,50 ou mesmo um pouco mais, no curtíssimo prazo.
O dividendo de abril, pago em maio, foi de 0,35.
Acredito que esse é o piso de um mês com apenas rendimentos dos FIs investidos, sem ganhos de capital relevantes.
Quitados os CRIs, libera-se 13% do PL para reaplicação.
Se essa reaplicação for feita exatamente como a alocação atual, o dividendo iria para a faixa de 0,40 (0,35 X 1,13). Além disso, temos 6% do PL em caixa, que, suponho, seja para pagar alguma emissão em que o fundo entrou. Assim, poderíamos considerar a faixa de 0,415 ao invés de 0,40.
Ocorre que, com a quitação dos CRIs, vêm também os valores acruados, que calculo em cerca de 1,20/cota.
Assim, mesmo sem obter nenhum ganho de capital, o fundo poderia pagar 0,50 de dividendos por pelo menos um ano, consumindo esse lucro acumulado, caso a quitação desses valores acruados seja feita aos poucos.
Se os valores acruados forem pagos de uma só vez, teríamos um dividendo “monstro” nos próximos dois meses (perto de 1,00), em função da obrigatoriedade de se distribuir 95% dos lucros do semestre.
Acho a primeira opção melhor, talvez seja possível negociar com o devedor dos CRIs neste sentido.
Com um ano pela frente, talvez a parte mais “sofrida” do portfólio atual (lajes) possa estar se recuperando, em termos de valor da cota (com consequente aumento do VP do IBFF) e também em termos de dividendos.
Se tivermos um dividendo mensal de 0,50, o DY seria de 0,74% com a cota a 68 e 0,63% se a cota for para 80, meu alvo.
Juntando isso com um upside de 25% entre o VM e o VP das cotas dos FIs do portfólio (como mostrei em outro comentário), as perspectivas, salvo algum desastre, são interessantes.
Bom, essa é a minha ideia.