Onde está o mercado de Fundos Imobiliários?
Esse é o titulo do relatório anual de 2016 do TFOF (Credit Suisse).
Segundo ultimo boletim da Anbima de abril/2016 :
“O investidor brasileiro possui, em média, R$ 28,5 mil em aplicações financeiras, distribuídas por títulos e valores mobiliários de renda fixa (34%), fundos de investimento (31,6%), poupança (29,6%) e renda variável ( As estatísticas abrangem um universo de 71,7 milhões de clientes e R$ 2,04 trilhões de saldo total.
O varejo tradicional possui como característica investimentos de baixa complexidade e por isso a poupança ainda se mantém na liderança. No varejo alta renda, os fundos de renda fixa e os títulos mobiliários, como CDB e os produtos isentos (LCI e LCA), estão na preferência do investidor. Ambas as situações refletem um perfil de cliente mais conservador e avesso ao risco”, afirma Marcos Daré, presidente do Comitê do Varejo da ANBIMA.”
Lembrando que os FIIs, apesar do lastro em imóveis (clube do Opala), são considerados ativos híbridos, já que a possibilidade de vacância torna a rentabilidade incerta. Outra variável que afeta a rentabilidade é a taxa de juros, ja que altera a combinação risco retorno dos ativos e reduz a atratividade dos FIIs frente aos demais ativos financeiros.
Voltando ao relatório anual de 2016 do TFOF:, “Onde está o mercado de Fundos Imobiliários”.
Segundo o diretor da área de fundos imobiliários do Credit Suisse, André Freitas:
“A correção negativa entre juros do mercado e preços de fundos parece estar sendo retomada. A economia nacional está se direcionando para uma trajetória de queda da taxa básica de juros, a Selic, logo, com a correlação negativa com os preços das contas, espera-se ganhos nos fundos imobiliários. Além disso a diferença entre o valor de mercado e valor patrimonial dos fundos. A partir do aperto da política monetária, iniciado pelo Banco Central do Brasil em abril de 2013, a indústria de fundos imobiliários listados na BM&FBOVESPA iniciou um forte movimento de ajuste, com desvalorização acentuada das cotas negociadas. Essa correção excessiva dos preços gerou, na visão da CSHG, uma oportunidade única de arbitragem entre os ativos transacionados no mercado privado
Ainda segundo o Credit Suisse:
“O Fundo é destinado exclusivamente a investidores qualificados e possui prazo de duração definido, de até 5 anos”
Usando como base o ano de 2013 dos fundos imobiliários, segundo dados da Anbima, a participação das pessoas físicas era de 77%, investidores institucionais 13%.
Segundo último boletim da BVMF, a participação pessoa física é de 76,73%, Investidor Institucional 17,80% e não residentes, que vem caindo desde então, 2,88%.
Em relação a queda da taxa de juros, o corte na taxa Selic é hoje a tese mais forte dos principais fundos multimercados. A grande aposta destes fundos, inclusive Verde, é em títulos públicos prefixados e atrelados à inflação.
E o investidor de FII(clube do Opala), o que pretende fazer?