Sobre a CVM e a fantasia que ela protege o investidor.
Eu não sei. Não é uma resposta objetiva, muito pelo contrário, o que quero escrever vai gerar muita reflexão, dúvidas, talvez polêmicas, mas deixe-me dissertar sobre a tese principal, que é basicamente: eu não me sinto protegido por nenhum órgão, e eu acho isso ruim.
Nós temos a segurança ou "segurança" da Anvisa quando compramos e usamos um produto qualquer, um shampoo, um detergente, que mais ou menos, podemos confiar que: é um produto que não causará mal á saúde se for bem usado, não irá causar irritação na pele, etc
Nós temos a segurança do Procon ou "segurança" que nos dá o direito como consumidores, de poder devolver a compra em tantos dias, existe algum tipo de garantia pela loja, pelo fabricante, e etc.
Nós também somos "protegidos" por leis que regulam algum tipo de indústria, por exemplo a automotiva. Se algum carro, tiver problemas de qualquer coisa séria, de freio, de airbag, existe uma coisa chamada Recall, os caras precisam publicar em jornal, na televisão em horário nobre, quais carros, modelos, séries foram afetadas e tal.
E para o mercado financeiro? Não existe nada nesse sentido?
Eu não gosto de me "infantilizar" e usar do aparato governamental para me guiar pela vida como se eu fosse um pobre coitado, porém, eu não disponho dos meios de controlar se um rato entrou na fábrica de pães e fez cocô na máquina e estou comendo isso, eu não sei se um tal produto químico usado no detergente vai me causar câncer ou queimar a mão, eu não faço a menor ideia se o parafuso do meu carro vai se soltar e eu ter um acidente a qualquer momento.
Então eu topo e acho válido ter órgãos fiscalizando isso.
E aqui estamos na idade da Pedra.
Parece que existe um grande preconceito e muita inveja em pessoas que dispõem de um tanto de dinheiro sobrando e quer investir,
Os ricos que se lasquem se seus investimentos derem errado, bem-feito a vocês capitalistas malvadões.
Eu acho isso errado, (continua)