Esse imóvel da Girassol vai ter que se provar. Foi o típico caso em que compraram o inquilino, não o prédio.
Local totalmente deslocado dos principais eixos. Já era questionável antes da Covid.
Trânsito ali é massacrante. Até o metrô, dá uma pernada boa. Seria mais público local, da microrregião mesmo.
Em favor da Rio Bravo, os caras se esforçaram para reduzir a vacância do portfólio, isso é fato.
Mas esse prédio vai separar os gestores dos meninos.
Enquanto isso, recordar é viver.
Revisitemos a tese:
Tudo começou em 2019:
"(...) No dia 22 de outubro de 2019, a Rio Bravo concluiu a aquisição indireta da participação de 21,085% no Edifício Girassol 555, localizado na Rua Girassol, 555, Vila Madalena, Cidade e Estado de São Paulo, pelo valor de R$ 33,8 milhões. O empreendimento está 100% locado para a WeWork, pelo prazo de 15 anos (...)"
Em fevereiro de 2021, aumentaram a participação no imóvel:
" (...) O Imóvel atualmente encontra-se locado para a WeWork (“Locatária”), que atua no ramo de coworking e é uma das principais empresas do setor, que, por sua vez, já sublocou todo o empreendimento para o Quinto Andar, start-up do mercado imobiliário, e com isso, os riscos operacionais da operadora de coworking são extremamente baixos. O contrato de locação com a WeWork foi firmado em 2019, possui 15 anos de duração e prevê devolução de investimentos, allowance, carências e descontos em caso de rescisão antecipada até o 7º ano do contrato, o que traz estabilidade para a locação do empreendimento. O valor de locação é pré-fixado e não depende da ocupação do prédio, o que reduz também riscos de operação da Locatária (...)"
Destaco:
"...os riscos operacionais da operadora de coworking são extremamente baixos..."
Faltou combinar com a realidade.