Falando sério agora.. o comentário é extenso, mas vale a leitura.
Em uma primeira análise do impacto da captação de 370M no fundo podemos vislumbrar o pagamento dos CRIs..
Fazendo uma conta de padaria, o valor patrimonial por cota, sem as referidas despesas, iria para R$ 124 (vide o item carteira do fundo no Relatório Mensal). Considerando o p/vp de 1,09 (cotação de hoje), o valor de mercado seria de R$ 135,16. Os yields subiriam não somente pelo fim das obrigações financeiras, mas também pelas novas aquisições.
Ou seja, podemos continuar com os retornos já esperados ou podemos alçar voos maiores... Tudo dependerá da atratividade da oferta pública. Eu, por exemplo, apesar da minha carteira de investimento ter pouco espaço p uma posição maior em Fiis, entrarei na oferta com mais um pouco se valer a pena.
Pois bem, no dia 07.01.18 enviei um e-mail para o RI ao qual transcrevo abaixo. Ele faz menção a última capitação do fundo GGRC11 que foi um sucesso absoluto e faz parte de uma cadeia de e-mails, mas lendo com calma vcs entenderão...
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Vou matar a cobra hj... Em pleno domingo, leiam quando puder e com calma (kkk)
Retificando: ggrc11 fez a última emissão com os custos sendo cobertos pelos cotistas no ato da subscrição (anúncio e prospecto da oferta em anexo a este e-mail), na primeira emissão eles de fato lançaram os custos como despesas nos meses subsequentes. Outra coisa, na 2º emissão em que os custos foram cobertos pelos cotistas que entraram na oferta, eles anunciaram uma captação de até 200M e pegaram 270M do mercado, contudo teriam até uns 350M pq rateamos a oferta (anúncio de encerramento em anexo), mas isso não estava previsto ab anteriori e por isso não aconteceu.
Até a minha vó entrou na operação pelo seguinte:
1. Por causa da operação de arbitragem, ou seja, o vlr das novas cotas emitidas mais o custo unitário por cota em função da emissão estavam, na época da oferta, abaixo do vlr de mercado do mencionado papel. O que perfeitamente seria possível no visc11, dou um exemplo com números mais abaixo;
2. Pela qualidade do fundo e principalmente pelo aumento de yield, de 7,5% para 9%, caso a oferta se concretizasse (e foi). Mesmíssimo caso do nosso fundo que se aproximará de um yield de 9,5% caso consiga os recursos que deseja.
Da mesma forma que ggr, o vlr da emissão das novas cotas mais o custo unitário da emissão deveriam ficar entre o VP e o VM por cota, ou seja, algo em torno de R$ 101 + R$ 2,96 = R$ 103,96.
Agora, levando em consideração que 80% da oferta de nossa primeira emissão foi coberta pelo empenho da XP na distribuição e que a B3 obriga as corretoras a oferecer o exercício do direito de preferência aos clientes com cotas de visc, poderíamos reduzir ao máximo o custo da oferta em torno de R$ 1,89 por cota e aumentaria o lucro da operação de arbitragem para quem aderisse. A quantidade de interessados aumentaria nesse caso.
... continua