Para quem ainda não leu o relatório mais recente (agosto/22), colocaram uma sessão de perguntas e respostas. Eu particularmente achei algo bem positivo, é evidente que a gestão esteja tentando mudar, ou ao menos passar tal impressão, em relação à transparência e comunicação. Para facilitar, deixo abaixo as perguntas e respostas do relatório - não deixem de lê-lo por completo. Bons investimentos.
Pergunta 1 - Dos 8 maiores fundos do setor logístico em termos de patrimônio líquido somente 4 cobram apenas taxa de administração, a saber HGLG11, BTLG11, LVBI11 e GGRC11. Dentre eles, somente GGRC11 cobra acima de 1% a.a. Se a ideia é levar o GGRC11 para outro nível, que tal reduzir a taxa de administração para um patamar abaixo de 1% a.a. e tornar o fundo mais competitivo frente aos seus pares e mais atrativo ao investidor? A gestão tem interesse em redução da taxa mesmo que de forma gradual com o crescimento do fundo?
R: Conforme dito pelo investidor, o GGRC11 está no grupo dos fundos relevantes do setor logístico/industrial que cobra uma única taxa (no nosso caso calculado sobre o valor de mercado da cota), sendo que essa taxa de administração paga todos os serviços (gestão, administração, controladoria, escrituração, custódia, etc.), além de não cobrar taxa de consultoria e performance. De qualquer forma, entendemos que com o crescimento do fundo e da gestora podemos sim vir a revisar as taxas cobradas, seja de forma escalonada ou de uma só vez. Iniciamos, inclusive, uma revisão de todos os contratos dos prestadores de serviços do fundo, que estão embutidos ou não na taxa cobrada, de forma a gerar economia e reverter isso para os cotistas
Pergunta 2 - A gestão já recebeu ou tem prazo definido para receber os valores do seguro referente ao imóvel da Covolan?
R: A gestão tem atuado ativamente para ter uma resolução rápida e satisfatória para o fundo no que envolve o seguro do imóvel locado à Covolan. Recebemos em julho desse ano, uma parcela de aproximadamente R$630 mil, referente aos valores incontroversos do seguro por danos ao imóvel. A seguradora já aprovou o valor de indenização por danos no prédio de aproximadamente R$1.701.760,41, que está sendo contestado pela gestão por acreditarmos que teremos um valor de obra maior para repor os danos ao imóvel. Por outro lado, a seguradora também apurou valor de R$838.490,56, referente aos valores dos aluguéis do período que não foram pagos pela Covolan em virtude do dano ocorrido, sendo que esses valores estão sendo contestados pela própria Covolan, que entende que a seguradora deveria repor um valor maior. A liberação da indenização por perda de aluguel somente será liberada após finalizado o processo de regulação deste sinistro.
Perguntas 3, 4 e 5 nos comentários.