Dando seguimento à nova seção de perguntas e respostas do RG, deixo-as abaixo para facilitar e discussão - não deixem de lê-lo por completo. Trata sobre a Covolan, o pagamento da última parcela da LASA e uma projeção para os proventos dos próximos semestres. Bons investimentos.
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Pergunta 1 - Como está a situação da Covolan? Houve algum contato por parte deles, após o pedido de RJ? Como ficam os processos por conta da RJ? O Fundo vai continuar tentando despejar e locatária?
R: Todos os processos – somente - contra a empresa ficam suspensos durante o prazo 180 dias a partir do deferimento da Recuperação Judicial, sendo que esse prazo teve início em 9 de setembro. Após o deferimento da RJ, representantes da Covolan entraram em contato e se reuniram com a gestão do Fundo, durante o mês de setembro, para em um primeiro momento buscar um acordo em relação aos aluguéis vincendos. Os aluguéis vencidos, cujos valores somados estão acima de R$ 11 milhões, sem juros e multa, continuarão a serem cobrados em ação de execução contra os fiadores do contrato, independente dos processos contra a empresa. Em relação ao despejo, irá depender de um eventual acordo com a Covolan
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Pergunta 2 - Quais os planos da gestora para o pagamento da 4ª parcela de Lasa, nesse curto espaço de tempo (pgto em mar/23)?
R: A gestão continua trabalhando ativamente para liquidar a 4ª (e última) parcela de LASA, sendo a estratégia para levantamento dos recursos, nessa ordem de preferência: i) venda de ativos: conforme citado no início do relatório, continuamos recebendo propostas e negociando alguns ativos, mas devido ao recente desinvestimento, a gestão está sendo muito criteriosa, para não se desfazer de bons ativos, de difícil reposição, a valores que não gerem um retorno muito interessante ao cotista; ii) emissão de novas cotas: conforme a gestão já se posicionou em outras oportunidades, qualquer eventual emissão, para cumprimento de obrigações, será feita com foco na base de cotistas, com custos baixos e o mais próximo possível do valor patrimonial. Em virtude do prazo de mar/23, devemos, em breve, submeter uma consulta aos cotistas para entender a disposição dos mesmos em participar de uma eventual emissão, caso não seja concretizada uma nova venda de ativos ou que essa venda não seja suficiente para honrar a totalidade do compromisso do Fundo e iii) emissão de CRI: a emissão de um novo CRI seria a última opção, caso não seja possível cumprir o pagamento com as estratégias i e ii, sendo que ela seria feita, provavelmente, com o lastro do próprio ativo LASA, já que com o pagamento da 4ª tranche ele passa a ser 100% detido pelo Fundo.
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Pergunta 3 no primeiro comentário.