O setor imobiliário de galpões manteve-se aquecido, principalmente em função do aumento nas vendas do ecommerce,
consequência da pandemia do Covid-19. Nesta linha, a Amazon anunciou, em novembro, a abertura de
mais 3 centros de distribuição no país, localizados nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Porto Alegre,
além do Distrito Federal, somando 75 mil m² de área construída.
Nos mercados onde o BLCP11 tem imóveis a evolução não foi diferente. Na região de Jundiaí, a Ceva Logística
alugou 25,4 mil m² de galpão em um condomínio recém lançado. A taxa de vacância no 3º trimestre foi 21,83%,
com pequena queda de 1,4% em comparação ao trimestre anterior. O preço pedido médio subiu 0,23%, em relação
ao 2º trimestre, para R$ 17,52/m². Não houve entrega de novo estoque no 3º tri e o estoque futuro até o final de
2021 é de apenas 19,6 mil m², equivalente a 1,3% do estoque total existente.
Em Extrema-MG, o único novo estoque entregue nos últimos dois trimestres, com 76 mil m² de ABL, teve 93% da
área pré-locada para empresas como FedEx, DHL, ID Logistics, Vulcabrás e Genoma Laboratórios. Da mesma forma,
o estoque futuro para 2021, com 102 mil m² de ABL, será entregue com mais de 73% da área pré-locada para o
Mercado Livre. A taxa de vacância caiu 40% em relação ao 2º trimestre, fechando o 3º trimestre 6,79%, sendo que
o preço pedido permaneceu estável, com pequena queda de 0,81% em relação ao 2º trimestre, se situando em R$
24,60/m² ao mês.
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